Av. Rio Branco

Av. Rio Branco

Foto: APK
Paróquia Nossa Senhora das Dores

Paróquia Nossa Senhora das Dores

Foto: APK
Vista do Ed. Taperinha

Vista do Ed. Taperinha

Foto: APK
Centro Marista de Eventos

Centro Marista de Eventos

Foto: APK
Av. Nossa Senhora das Dores

Av. Nossa Senhora das Dores

Foto: APK
Estação Férrea de Santa Maria

Estação Férrea de Santa Maria

Foto: APK
Rua Marechal Floriano Peixoto

Rua Marechal Floriano Peixoto

Foto: APK
FADISMA

FADISMA

Foto: APK
Blog: Sem categoria

Publicado em 18/11/2016 por Gestor de Conteúdo. Categoria: Sem categoria.
Fonte: http://www.rotamogiana.com/2013/04/o-indio-generico-nao-existe-o-que.html

Fonte: http://www.rotamogiana.com/2013/04/o-indio-generico-nao-existe-o-que.html

“Só depois da última árvore derrubada, do último peixe morto, o homem irá perceber que dinheiro não se come.”

Provérbio Indígena.

 Desde a chegada dos portugueses ao Brasil os indígenas são explorados, excluídos e invisíveis aos olhos da sociedade. No período da ditadura militar eram considerados como “aqueles que devem morrer”, conforme elucida o Bispo Dom Pedro Casaldáliga no seguinte trecho da obra Povos Indígenas: aqueles que devem viver – Manifesto contra os decretos de extermínio (2012, p.9):

Há 500 anos que “o índio é aquele que deve morrer”. 500 anos proibidos para esses povos classificados como um genérico apelido, negadas as identidades, criminalizada a vida diferente e alternativa. 500 anos de sucessivos impérios invasores e de oligarquias “herdeiras de secular dominação. 500 anos sob a prepotência de uma civilização hegemônica, que vem massacrando os corpos com as armas e o trabalho escravo e as almas com um deus em exclusiva. Por economia de mercado, por política imperial, por religião imposta, por bulas e decretos e portarias pseudocivilizados e pseudocrístãos. Já se passaram, então, 500 anos para aquele povo de povos que tinha que morrer e finalmente, mesmo continuando as várias formas de extermínio, “os Povos Indígenas são aqueles que devem Viver”.

  O advento da globalização no inicio do século XXI influenciou de forma negativa na cultura e ocasionou uma resistência cultural em relação aos povos indígenas, principalmente na forma com que o índio é visto pela sociedade. Infelizmente, ainda nos dias atuais, os brasileiros ainda associam esses povos maneira preconceituosa e ultrapassada. O índio ainda é visto como aquele que vive na natureza, ao modelo de índio primitivo que vivia na época da chegada dos portugueses ao Brasil de forma isolada da sociedade, sendo-lhe atribuídos diversas características negativas tais como “cruel, bárbaro, canibal, animal selvagem, preguiçoso, traiçoeiro…” (GERSEM, 2006, p. 35).

A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 possibilitou que esses povos fossem associados de forma cidadã, em que esses são sujeito de direitos e cidadãos e devem ser integrados a sociedade, as tecnologias da vida moderna e as diferentes cultura existentes na era moderna.

Mas você, já parou para pensar o que os índios pensam sobre si mesmo? Felizmente, eles têm muito orgulho de sua cultura e modo de vida, pois diferentemente da visão da nossa sociedade, aqueles possuem ciência da importante contribuição para a diversidade cultural de nosso país através da diversidade de línguas faladas, crenças, artes, conhecimento com plantas medicinais.

Ainda há tempo para mudar o seu pensamento e o modo de educarmos as crianças no ensino sobre a cultura e o modo de vida indígena, caso contrário, a situação só tende a piorar, podendo ocasionar em mais extinções de tribos, de línguas, de florestas. Por isso devemos lutar pela cultura indígena, em que os índios  devem viver e integrar a nossa sociedade, já que são considerados os povos mais respeitadores e conservadores da natureza e que tanto contribuem para a riqueza da diversidade cultural e biológica.

Importante mencionar que na nossa cidade, coração do Rio Grande, há um exemplo de educação para participação cidadã, que trabalha, entre outras questões, a voz às minorias, que trata-se do NEW, pelo programa Nossa Santa Maria, com o eixo de trabalho da autora artífice do presente artigo.

Não podemos parar no tempo e não evoluir o nosso pensamento. Sempre há tempo para mudar de pensamento e lutar pelos diversos povos e culturas. Por isso, mais reflexão e luta, menos preconceito e exclusão!

* HECK, Dionísio Egon; SILVA, Renato Santana da; FEITOSA, Saulo Ferreira. Povos indígenas: aqueles que devem viver – Manifesto contra os decretos de extermínio. Brasília: Cimi – Conselho Indigenista Missionário, 2012, 192 p.

Ana Carolina Lovato

Aspirante ativista

Publicado em 28/10/2016 por Gestor de Conteúdo. Categoria: Sem categoria.
f_indio-sombra

Fonte: http://www.ctonline.com.br/?inicial¬icia=para&titulo=bAG9sDbhhFVjekbN

Há uma máxima que diz “o sol nasce para todos, e a sombra é para aqueles que merecem”. Em outras palavras, significa que as oportunidades são dadas á todas as pessoas de forma igual, e o descanso na sombra é a recompensa pelo esforço àqueles que mais se dedicaram.

 Entretanto, ao que tudo indica, não é uma questão puramente de esforço. As oportunidades para os povos indígenas, por exemplo, não parecem isonômicas em terra pós-colonialista. Seriam eles diferentes dos demais?  E o que significa ser diferente se todos somos seres humanos?

Os povos indígenas vêm sofrendo uma inferiorização cultural demasiada nas ultimas décadas, oprimidos por motivos errôneos de um senso comum conservador cujo preconceito cultural sobre os índios extingue qualquer possibilidade do indígena manter uma vida digna na sociedade.

Além disso, tema controvertido diz respeito ao sistema jurídico do índio, que representa dentre seus dispositivos os mais diversos exemplos de um estatuto colonial e preconceituoso.  E qual a solução desses problemas? Seria a abolição da expressão colonial “usos e costumes” para reconhecer a juridicidade do estatuto indígena, para além daquelas matérias que o colonizador entendeu que eram as únicas que poderiam ser decididas pelo colonizado?

Ademais, é necessário sempre interpretar os artigos constitucionais com uma interrogação forte: esta hermenêutica amplia os direitos humanos ou continua a ser a reprodução da lógica colonial? Até que ponto a Constituição, o direito e os direitos humanos continuam “colonizados”?

A diversidade é realmente reconhecida ou ela permanece subalternizada? Até que ponto é possível um diálogo intercultural assentado numa assimetria histórica colonial entre brancos colonizados e indígenas?  Essas são algumas perguntas que concernem sobre a complexidade do povo indígena se impor em uma sociedade que aparentemente representa estar em uma contextura colonial. Enquanto isso, os índios sonham com o dia em que olharam o brilho do sol e compartilharão do espaço junto á sombra.

Ariel Arigony

Mentor ativista

Publicado em 17/10/2016 por Gestor de Conteúdo. Categoria: Sem categoria.

Fonte: http://www.sociologia.com.br/a-cultura-sob-o-ponto-de-vista-da-sociologia/

Sabe-se que a nossa Constituição Brasileira versa de forma muito breve sobre o direito à cultura, na Seção II, Título VIII, mais especificamente nos artigos 215 e 216. Além disso, o Ministério da Cultura (MinC) foi alvo, recentemente, de propostas que visavam extinguir sua autonomia.

Isso é lamentável haja vista a complexidade e importância da cultura para qualquer povo. Talvez muitos de nós nem sequer imaginemos a amplitude deste tema. É válido destacar que ainda não existe uma definição capaz de abranger todas as conceituações possíveis de cultura.

Ainda em meados de 1800 o antropólogo britânico Edward Tylor[1] tentou definir o vocábulo inglês culture: “tomado em seu amplo sentido etnográfico é este todo complexo que inclui conhecimentos, crenças, arte, moral, leis, costumes ou qualquer outra capacidade ou hábitos adquiridos pelo homem como membro de uma sociedade”.

É importante atentar para a importância da cultura e compreender seu sentido para que não sejam gerados preconceitos (etnocentrismo) em relação a culturas distintas da nossa. Afinal, é muito comum julgarmos diferente e discriminar o que não nos é usual.

Isso acontece, muitas vezes, mais perto do que pensamos. As tribos indígenas que habitam nossa cidade são um exemplo válido de quem sofre preconceitos diários apenas por ter não ter uma cultura igual a nossa. Tal situação é inadmissível e necessita de uma mudança de consciência de todos os cidadãos, inclusive os santa-marienses.

“A nossa herança cultural, desenvolvida através de inúmeras gerações, sempre nos condicionou a reagir depreciativamente em relação ao comportamento daqueles que agem fora dos padrões aceitos pela maioria da comunidade. Por isto, discriminamos o comportamento desviante” Roque Laraia[2]

[1] LARAIA, Barros, Roque de. Cultura: um conceito antropológico. Zahar, 1986-08-01. P.19.  VitalSource Bookshelf Online.

[2] LARAIA, Barros, Roque de. Cultura: um conceito antropológico. Zahar, 1986-08-01. P. 50. VitalSource Bookshelf Online.

 

Ingra Etchepare Vieira

Aspirante ativista

Publicado em 30/09/2016 por apk. Categoria: Sem categoria.
Imagem disponível em: http://centralsul.org/2013/kaingang-o-indio-em-santa-maria/

Fonte: http://centralsul.org/2013/kaingang-o-indio-em-santa-maria/

” (…) tanta vida diferente, tanta gente vem e vai, incerteza de quem entra, mas saudade de quem sai…’’ O trecho da canção Santa Maria escrita pelo compositor Beto Pires, considerada um dos hinos de nossa amada cidade, traduz perfeitamente o ambiente em que vivemos, cidade acolhedora que recebe gente de todo lugar, cheia de idas e vindas, ‘’olás’’ e ‘’adeus’’, naturalmente é cidade de passagem para muitas pessoas, deixando saudade para quem se despede. Isso a faz ser composta por diversas culturas de ‘’tanta vida diferente’’ que vai desde os imigrantes europeus e escravos até os indígenas naturais desta terra.

Neste cenário Santa Maria é considerada cidade cultura, muito por esta mistura étnica que presenciamos diariamente, contudo o tema é polêmico, de modo que diversas culturas presentes em Santa Maria demonstram-se tímidas, às vezes invisíveis aos olhos da sociedade, como é o caso da tribo Kaigang. Atualmente os índios sofrem uma grande desvalorização cultural frente a diversos acontecimentos históricos. Existe um desrespeito rotineiro e uma imposição cultural que a sociedade coloca sobre o índio.

Visando promover a valorização cultural da tribo Kaigang e da cultura indígena de um modo geral, um dos eixos da 3ª turma do Núcleo de Estudos em (Web)cidadania (NEW) promoverá uma campanha online, buscando sensibilizar a comunidade acadêmica e a sociedade acerca do reconhecimento da cultura indígena, colocando em pauta seu valor para a sociedade, almejando preservar a sua identidade através de seus costumes, hábitos e tradições.

Nas próximas semanas, o blog Nossa Santa Maria e a sua Fanpage também servirão de mecanismo para essa sensibilização, dando voz à cultura indígena através de posts semanais, buscando relatos com os índios de nossa cidade, bem como trazendo informativos, despertando o olhar crítico da comunidade local através da troca de conhecimentos e experiências.

” O sangue e o sonho de nossos antepassados permanecem em nós. Apesar dos galhos terem sidos cortados, seus frutos roubados e até seu tronco queimado, as raízes estão vivas e ninguém pode arrancá-las.” 1° Encontro dos Povos Indígenas do Tapajós, Dezembro de 1999.

 

Luiz Guilherme Soares
Aspirante ativista

Publicado em 06/06/2016 por apk. Categoria: Sem categoria.

new_3a-turmaA quinta-feira (02) foi regada à emoção, expectativa e potenciais descobertas. A terceira turma do Núcleo de Estudos em (Web)cidadania, composta pelos discentes selecionados em intenso e disputado processo seletivo recente, deu o pontapé inicial nas atividades de ensino, pesquisa e extensão do Programa Nossa Santa Maria.

O trabalho começou com a exposição da professora Liana Merladete, que trouxe as principais e iniciais informações acerca do processo de trabalho que envolverá, além dos professores coordenadores, ela, ao lado dos também docentes Andrewes Koltermann e Cristiane Pauli de Menezes, convidados e, sobretudo, membros sêniors mentores e ativistas aspirantes, como são denominados os alunos em capacitação.

Na sequência, o primeiro módulo de trabalho foi apresentado pela professora Cristiane, que tratou de Direito, Cidadania e Pertencimento, sensibilizando todos membros do grupo.

Pactuados sob a intenção de fazer a diferença, agir local e pensar global, a Sociedade em Rede deverá ser pano de fundo de um trabalho que envolverá produção científica, responsabilidade social e prática profissional.

Na próxima quinta-feira, o grupo trabalhará, com Andrewes e Liana, a temática Tecnologias da Informação e Comunicação; O advento da Internet e o nascimento do cidadão hiperpoderoso e; Ampliação e Viralização das Redes de Colaboração.

A IEs registra os cumprimentos ao grupo selecionado.

Publicado em 05/11/2015 por Gestor de Conteúdo. Categoria: Sem categoria.

Estudantes poderão conferir palestra de esclarecimentos e obter ACG

capa_96nQkwJRecentemente o Eixo de Direito à Saúde do Núcleo de Estudos em Webcidadania fechou com chave de ouro uma campanha web em que vinham investindo esforços voltada à doação de sangue. Os estudantes realizaram uma mateada no Hemocentro Regional e foram responsáveis pela mobilização em prol da obtenção de bolsas de sangue que deverão salvar várias vidas.

Embora essa frente da campanha tenha sido coroada com o evento, que contou até com apresentação musical e muita troca de informações e conhecimento em prol da produção científica vindoura do Núcleo que deverá atrelar Responsabilidade Social ao Direito e segurança dos processos, vem mais ação pela frente.

O eixo convida toda a comunidade acadêmica a, agora, prestar atenção na questão de doação de medula óssea.

Coordenados pelos professores Andrewes Koltermann e Liana Merladete, os discentes Caroline Brondani, Carlos Alberto Vianna, Günter Ruviaro e Jéssica Martins Pinto trarão uma palestra esclarecedora, com especialista do Hemocentro, no dia 11 de novembro das 9h às 9h30min, além de plantão in loco para realização de cadastro e coletas de potenciais doadores institucionais.

A palestra ocorrerá na sala 201 e renderá aos participantes 4 horas de ACG e as inscrições devem ser feitas na Secretaria Geral. Podem ser feitas até o dia 9, pré-palestra e o limite de inscrições é condicionado ao espaço físico da sala.

Depois da palestra, até 14h, os interessados poderão aproveitar o plantão para cadastramento, na mesma sala.